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Letras de músicas - letra de música - letra da música - letras e cifras - letras traduzidas - letra traduzida - lyrics - paroles - lyric - canciones - A BREVE HISTóRIA DE RAKIN - PASSER - música e letra

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A Breve História de Rakin letra


Desde pequeno Rakin era um menino grande
Mais inteligente que a média
Notas altas na escola diária, ele lia até nas férias
Um jovem negro sem muita estrutura e família durante sua vida
A mãe já morreu
O pai ele nem conhecia
Criado pela vó, no morro da sul, a vida não ia ser fácil
Rodeado de crime, vários parsa morrendo muito fácil

Vestibulando na universidade de São Paulo
Conquista o primeiro lugar
Preto jovem vai cursar medicina
Agora ninguém pode te contrariar

Meses se passam
Matrícula feita
Primeiro dia de aula
Um beijo na vó, e uma benção pra poder sair

Na descida do morro, viatura na caça
Suspeito escondido na mata
Rakin no caminho da aula de blusa pro vento não bater nele

Confundido na esquina
Abordagem violenta (abordagem violenta)

Mesmo checando o documento eles querem a alma preta (yeah, yeah)
Mesmo checando o documento eles querem a culpa preta
Eles querem um meliante, se ta no retrato falado de uma loira rica é certeza

Joelho nas costas
Polícia sangrenta (polícia sangrenta)

Mesmo checando o documento eles querem a alma preta (yeah, yeah)
Mesmo checando o documento eles querem a culpa preta
A lágrima da vó molha o chão quando soube que o neto foi parar naquela gaveta

Mas um favelado na mão do sistema (na mão do sistema)
Uma vó sem neto na mão do sistema (na mão do sistema)

Querem nossos pulsos preenchendo algema (eles querem)
Querem nossos corpos linkado ao problema (eles querem)

Sangue de pobre alimenta a polícia
Sangue de preto na mão da polícia
Não tem giz no chão, muito menos perícia (não, não)

Nunca ligaram pra gente (não)
Querem matar nossa gente (yeah)
E ainda ousam acreditar que é normal se apossar da cultura da gente
Sangue de pobre alimenta a polícia
Sangue de preto na mão da polícia
Não tem giz no chão, muito menos perícia

Nunca ligaram pra gente (não)
Querem matar nossa gente (querem)
E ainda ousam acreditar que é normal se apossar da cultura da gente

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